quinta-feira, 14 de março de 2013

Obesidade, estresse oxidativo e envelhecimento


Falar sobre obesidade é discutir sobre o mal da sociedade moderna. No Brasil mais de 50% brasileira está acima do peso.
Trata-se de uma doença inflamatória resultante do alto consumo de carboidratos refinados associada ao sedentarismo e estresse crônico.
Neste processo há um aumento da secreção dos hormônios insulina e cortisol com o maior aporte de gordura visceral (abdominal). Desta forma o metabolismo se altera e ocorre a resistência à insulina.
Logo surgem pernas e braços finos e o acúmulo de gordura na parte central do corpo.
A partir do aumento do cortisol, a glicose sanguínea fica aumentada e o resultado disso é o alarmante número de 240 milhões de pessoas com diabetes no mundo e cerca de 12 milhões no Brasil.
Na obesidade todas as células gordurosas estão inflamadas e todos os fatores inflamatórios estão liberados no sangue. A inflamação gera o chamado estresse oxidativo, com o aumento da produção dos radicais livres, mudando as propriedades do receptor de insulina, gerando resistência e a formação de AGES (responsáveis pelo envelhecimento celular). As células do obeso envelhecem mais rápido!
Nas mulheres o aumento da secreção de insulina promove um aumento dos hormônios masculinos (androgênios) possibilitando o aparecimento de câncer de colo uterino. Nos homens o aumento da estrona e a diminuição de testosterona causam uma maior incidência de câncer de próstata.






A obesidade gera hipertensão arterial devido ao aumento da gordura visceral. Quanto mais gordura visceral, maior o nível de triglicerídes, fator de risco cardíaco.
O VLDL alto define o risco de aterogênese (placas gordurosas nas paredes das artérias).
O LDL alto provoca lesão endotelial de vasos sanguíneos.
O triglicérides alto é resultado da diminuição de sua utilização periférica.
A obesidade visceral é a mais perigosa e também a mais fácil de perder.
Para alterar esses fatores de obesidade deve-se aumentar a atividade física e promover orientação quanto à qualidade da alimentação.
Uma dieta para combater a obesidade necessita de um aporte adequado de proteínas, diminuição do volume e aumento da frequência das refeições.
Como combater o estresse oxidativo e consequentemente retardar o envelhecimento celular?

Não podemos controlar o ar que respiramos, nem os aspectos emocionais, mas podemos controlar o que comemos. Por meio dos alimentos dirigimos eventos químicos diretamente para as nossas células, portanto eles representam uma forma de cuidarmos da saúde e buscarmos a longevidade e a prevenção de doenças.





Alimentos Antioxidantes

- Vitamina A- cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis e melão.
- Vitamina C- frutas cítricas como laranja, lima, e limão, melão, acerola, caju, kiwi, morango, vegetais verdes escuros e tomate.
- Vitamina E- óleos de frutos e sementes, germe de cereais, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, verduras de folhas verdes escuras e legumes.
- Zinco- cereais integrais, germe de trigo, peixes, marisco e crustáceos, leite, aves e carnes vermelhas.
- Beta Caroteno- abóbora, cenoura, tomate e verduras de folhas verdes escuras.
- Selênio- carnes vermelhas e aves, castanha do Pará, germe de trigo, peixes, mariscos e fígado.
- Catequinas- uva, chá verde, frutas silvestres como morango e amora.
- Isoflavona- soja
- Licopeno- tomate
- Bioflavonoides - uvas escuras ou vermelhas e frutas cítricas.

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